COMO PAGAR AS CONTAS
por Paulo Monteiro Jr.
É problema de muita gente ter uma dívida de valor maior do que ganha por mês, então fica o grande impasse: Quais contas eu devo pagar, já que não posso quitar todas? É aí que teremos que separar as prioridades.
A primeira prioridade é separar as contas essenciais para o consumo, como aluguel, luz, água, telefone, e caso use como ofício, a internet. Pois por mais que o seu caixa fique curto, essas contas não podem ser atrasadas pelo fato da característica de urgência de tais serviços.
A segunda prioridade é saber qual conta lhe custará mais caro, nem sempre será aquela que tem o montante de maior valor, e sim aquela que contém os juros mais altos, pois é essa que trará mais despesas proporcionais no futuro. E é exatamente esta conta mais cara que o devedor precisa livrar-se o mais rápido possível.
A terceira prioridade é saber como administrar os bens de consumo, pois pode ocorrer a possibilidade de ter um bem que está dando mais prejuízos do que benefícios dentro do orçamento pessoal, neste caso, a solução é livrar-se dele, seja vendendo, penhorando, hipotecando, ou o que a situação exigir.
Outro grande trunfo é negociar as dívidas de pequeno valor, da seguinte maneira: tratar com o credor em relação a descontos, abatimentos de juros, etc. Em muitos casos essa tática funciona, tentar não custa nada. Mais uma dúvida cruel: Consegui uma boa quantia extra para quitar as contas, devo pagar uma inteira ou pagar algumas parcelas de cada uma? Segundo os especialistas, é aconselhável pagar uma conta inteira, aquela que sairá mais cara (não necessariamente a de maior valor) porque se for pago um pouco de cada, os juros restantes somados de todas as contas ainda formará um montante bem elevado, além de continuar a aumentar a bola de neve.
Tudo que está sendo dito aqui parece ser meio complicado, e realmente não é tão simples assim, cada caso é cada caso. Por esse motivo, recomenda-se às pessoas endividadas procurarem um consultor de finanças (um economista, um contabilista, um administrador, por exemplo) para dar algum auxílio; valerá a pena ter um assessoramento qualificado e evitar uma dor de cabeça, sempre com o intuito de ajudar as pessoas a saírem “do vermelho”.
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